Uma das teorias envolve o interesse em controle populacional, relação com a indústria das vacinas e Bill Gates, o fundador da Microsoft e, curiosamente, dono da Oxitec, a empresa que realiza os testes dos mosquitos geneticamente modificados no Brasil. A teoria afirma que a melhor maneira de realizar um controle da população seria atingindo mulheres grávidas, gerando uma predisposição ao vírus com a ministração de “vacinas” suspeitas.
Existem algumas versões diferentes desta teoria e as informações continuam nebulosas. Alguns dos “fatos” utilizados pelos teóricos da conspiração, estão abaixo:
– No final de 2014, o governo brasileiro acrescentou a vacina de dTpa (tétano, difteria e coqueluche) à lista de vacinações de rotina para mulheres grávidas;
– A vacinação de dTpa nunca foi comprovada segura para uso durante a gravidez. Na verdade, dTpa é classificada pela FDA (reguladora de alimentos e medicamentos dos EUA) como uma droga de classe C, ou seja, não é uma escolha segura durante a gravidez;
– O Zika vírus eclodiu no Brasil em 2015, um ano após a vacinação;
– A fundação Bill e Melinda Gates recentemente lançou um programa para estudar as respostas imunes de mulheres grávidas ao dTpa. Eles alegaram ser apenas um “teste para a segurança do esquema de vacina”;
– O Governo Federal Brasileiro mobilizou 220 mil soldados para lutar contra o Zika, pulverizando inseticidas nos bairros e casas para matar os mosquitos. Porém, o inseticida seria tóxico, oferecendo risco a mulheres grávidas e crianças;
– O governo também diz que vai distribuir repelentes de mosquitos para cerca de 400.000 mulheres grávidas que recebem bolsa-família. Autoridades de El Salvador, Colômbia e Brasil também sugeriram que as mulheres adiem a gravidez até que a crise seja controlada;
Todos estes itens combinados seriam uma vitória definitiva para uma possível “agenda de controle populacional” arquitetada por Bill Gates, o bilionário eugenista que assusta pessoas impedindo-as de engravidar.
O problema aumentou, recentemente, após pesquisas alegarem que o Zika pode ser uma doença sexualmente transmissível, pois foi encontrado no sêmen de um homem que possuía o vírus.
Fonte: Jornal Ciencia
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